Nasceu em 14 de abril de 1880,
filho de Casimiro Augusto da Cunha e Maria dos Anjos Cunha. Casou-se com
Carlota Mattoso Cunha, com quem teve dois filhos, Dalpes (já falecido e
sepultado no túmulo em que repousa o poeta, no Cemitério Municipal de
Vassouras) e Delba.
Numa casa singela, da Rua Caetano
Furquim, nº 288, no Centro de Vassouras, há uma placa com os seguintes
dizeres.:
“Aqui nasceu e morreu
Casimiro Cunha
Mavioso poeta
Vassourense
Que muito cantou, amou
e
Honrou sua terra natal
Nascido em 14.04.1880
Falecido em 07.11.1914
Homenagem dos seus
amigos
Conterrâneos e
admiradores.
Vassouras, 14 de abril
de 1920.”
Notável poeta, Casimiro Cunha,
como muito bem diz a referida placa, muito cantou, amou e honrou sua terra
natal. Cego aos 14 anos e morrendo aos
34 anos, deixou-nos vasta e preciosa obra poética. Manoel Quintão, poeta e
jornalista valenciano, mas que se radicou em Vassouras, assim se expressou no
prefácio do livro “Singelos”, de Casimiro Cunha. “Realmente, Casimiro Cunha,
desligado deste mundo, voltou-se para as paragens celestiais e adotou a
linguagem dos anjos para se comunicar com os homens". Casimiro Cunha forma com Machado
Sobrinho e Osório Dutra, a Trindade de ouro da poesia vassourense.
Fonte: Publicação da Academia de Letras de Vassouras – ALV, páginas
64-65 sobre os patronos e acadêmicos titulares. Vassouras, Gráfica Palmeiras,
2002.
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